Controle de acesso de portarias: cuidado para não pagar mais e ter menos

Não é raro uma empresa oferecer aos condomínios uma solução de controle de acesso dentro de um “pacote pronto” quando ela não é detentora dessa tecnologia. Os síndicos precisam ter consciência de que, dificilmente, uma única empresa reúne condições de proporcionar toda a gama de serviços que um bom sistema de segurança requer. “Sabemos que elas disponibilizam pacotes em uma suposta e ilusória gestão do acesso”, alerta Luís Augusto Barbieri, diretor comercial da Infox.

O problema está no fato de que, para tentar cumprir o que prometem, essas empresas sublocam ou subcontratam serviços e equipamentos. Com isso, os condomínios não conseguem exigir seus direitos quando algo de ruim acontece ou identificar claramente quem é responsável por este ou aquele serviço.

No caso dos softwares de segurança, por exemplo, adquiri-los por terceiros pode se tornar um problema grave para os condôminos e, ainda, encarecer o custo mensal. Esta dupla condição se explica porque, primeiro, quem revende um software dificilmente conseguirá oferecer o suporte adequado e, depois, para revendê-lo é preciso embutir na nota fiscal o valor desse item.

É fácil entender essa conta. Mesmo que a firma que se propõe a terceirizar a portaria cobrasse o mesmo que a empresa desenvolvedora da solução tecnológica cobrou dela, precisaria acrescer alguns reais para cobrir a bitributação decorrente, o que representa, segundo cálculos de especialistas, 20% a mais. “Quando os condomínios fecham negócio direto com as empresas de cada segmento, pagam menos e têm mais garantia daquilo que compram”, sentencia Barbieri.

Há, ainda, outro fator preocupante. Legalmente, os síndicos são responsáveis, civil e criminalmente, por fatos, ações ou procedimentos incorretos no condomínio. Um exemplo é a NBR 16280, que imputa, entre outras exigências, a necessidade de haver uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) para diversos tipos de obras, até mesmo a instalação de softwares ligados a equipamentos de segurança. Se isso não for obedecido e houver algum problema, a responsabilidade recai sobre o síndico.

No caso das soluções tecnológicas para controle de acesso, a Infox possui um engenheiro que emite as ARTs para as implantações feitas em condomínios. “Isso garante tranquilidade aos síndicos”, assegura Barbieri. O FoxWin-Acesso, solução tecnológica da Infox para portarias, foi desenvolvido há 13 anos e é permanentemente aprimorado. Ele funciona junto a equipamentos como catracas, cancelas, microterminais de acesso, portões automatizados, fechaduras eletrônicas, urna recolhedora, entre outros.

A região de Sorocaba tem, aproximadamente, mil condomínios residenciais. A maioria investiu, nos últimos anos, na evolução dos controles de acesso, seja em tecnologia ou na capacitação dos profissionais. “Procedimentos como apresentação de documentos, fotografias e checagem de dados podem aborrecer os visitantes, mas garantem segurança aos moradores e, em casos de sinistro, facilitam a identificação dos criminosos”, pondera Barbieri.

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