Gesso perde espaço para opções mais sustentáveis nas construções

A tendência é que o uso do gesso como revestimento em paredes e tetos deverá deixar de existir em pouco tempo, devido à degradação desse produto no meio ambiente. Em Sorocaba, por exemplo, é proibido enviar restos de gesso até aos locais autorizados pela prefeitura para receber o descarte de outros resíduos das obras.

As construtoras que operam aqui enviam esse material para uma usina em Minas Gerais, que os transforma em uma liga especial. O custo do transporte fica por conta da construtora, que também é obrigada a apresentar à fiscalização local o atestado de envio desses resíduos. Quem infringe a lei é multado.

Para substituir o gesso, as construtoras estão testando outros materiais. No Condomínio Paris, complexo de 456 unidades em edificação pela Construtora Alavanca, está sendo testado o Decorata, revestimento extremamente fino e de aparência vitrificada, e o Rebomont, com visual semelhante ao de uma superfície cimentada.

Alisson conta que o custo de um metro quadrado colocado de gesso, já incluído o aluguel da caçamba para recolher seus resíduos, fica em R$ 12,50/m2, enquanto o Decorata custa R$ 21,50 e o Rebomont, R$ 17,50.

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