Se já não bastasse o bombardeio de notícias sobre a Covid-19, a polarização ideológica no Brasil – e, muitas vezes também em outros países, como os EUA – toma conta do noticiário, sobretudo o da chamada “imprensa de grife”.
Numa época em que realmente não existem notícias dinâmicas sobre esportes, cultura e entretenimento – para citar algumas editorias clássicas –, muitas vezes fico com a impressão de que as pautas espichadas, as frases repetidas diversas vezes pelos comentaristas e repórteres dos canais pagos têm, em seu alicerce, um pouco de preguiça em ir atrás de outros assuntos.
Mas o que considero mais importante é o reflexo emocional que essa dicotomia noticiosa (política e pandemia) causa nos telespectadores, leitores e ouvintes. Será que também não é responsabilidade dos veículos de comunicação pensar sobre isso?
