Onda dos mini weddings chega a Sorocaba

A onda dos mini weddings (pequenos casamentos, numa tradução livre) começou na Europa, conquistou as cidades cosmopolitas e, finalmente, chegou a Sorocaba. A tendência já foi detectada por profissionais do setor, como a cerimonialista Silvana Queiróz e o sócio do Reserva La Doc, Marcos Atalla, ambos de Sorocaba. “Temos recebido vários pedidos para a realização desse tipo de atividade aqui, em nosso espaço, que comporta até 80 pessoas”, conta Marcos.

O que faz com que as noivas se encantem por esse formato de recepção nem sempre é a suposta economia que pode ser feita com o mini wedding, sobretudo pelo fato dele se restringir a um máximo de cem convidados. Nem, tampouco, por ser uma atitude dos descolados atuais. Aliás, também se engana quem imagina que a informalidade seja seu principal atrativo, até porque o mini wedding tem um viés muito mais de intimidade que de informalidade. O que seduz o futuro casal é que, no fundo, este tipo de cerimônia consegue transformar o ritual do casamento em um momento muito mais pessoal que o formato tradicional.

Este fenômeno é decorrente de uma mudança de comportamento. De alguns anos para cá, os casamentos perderam a cara de encontro meramente social – onde os noivos querem e se sentem na obrigação de convidar todos os conhecidos e parentes – e têm se tornado um ritual familiar, íntimo, que só deve ser compartilhado com as pessoas mais próximas da vida do casal.

Exatamente por esse clima mais intimista e aconchegante, que os recém-casados, Erika Palhari e Ulisses Del Nero, residentes em Sorocaba, escolheram o mini wedding para celebrar a união. Em maio deste ano, o casal trocou alianças no La Doc Reserva e garante que a escolha do formato não poderia ter sido melhor. “Somos um casal mais reservado e quando levei a Érika para conhecer o espaço, ela ficou encantada”, afirma Ulisses.

Contudo, uma cerimônia menor nem sempre significa custo reduzido. Segundo a cerimonialista Silvana Queiróz, detalhes como de decoração, cardápio e flores, muitas vezes, correspondem ou até superam os preparativos de uma festa maior. “Mas o que realmente importa é oficializar a união”, afirma.

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