De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o mercado de café movimentou, apenas internamente, R$ 7,4 bilhões em 2015. O número espelha, única e exclusivamente, os produtos torrados e moídos. De olho nessa oportunidade, muitos empresários têm investido no segmento. A rede de cafeterias Deltaexpresso, por exemplo, possui mais de 50 lojas no país e, em 2 de maio, inaugurou sua primeira unidade em Sorocaba, que já registra saldos positivos.
Agostinho Arruda, um dos sócios do empreendimento no município paulista, conta que o brasileiro não deixa de lado o prazeroso e saudável hábito do cafezinho, apesar da crise econômica. “Uma das chaves do sucesso está aí, no produto que é uma das paixões nacionais”, considera.
Mesmo sem revelar os números da loja, Agostinho diz que o primeiro mês de funcionamento superou as projeções iniciais. “Ficamos surpresos”, garante. “Acredito que este êxito está ligado a outros três pontos importantes: a escolha de uma marca de café presente nos cinco continentes e com reconhecimento mundial; a localização deste ponto comercial e a retaguarda que o franqueador nos oferece.”
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Segundo dados estatísticos elaborados pela Organização Internacional do Café (OIC), a produção mundial no ano-safra 2015/2016 foi de 143,4 milhões de sacas de 60 kg. Já o consumo em nível global, em 2014, é estimado em 150,2 milhões de sacas, mantendo um crescimento de 2,5% ao ano desde 2011.
O Brasil é o maior produtor mundial de café, o maior exportador e o maior fornecedor de grãos de alta qualidade para o mercado, tanto interna quanto externamente. A produção da safra 2016 será de, aproximadamente, 50 milhões de sacas. Seu principal competidor é o Vietnã, que gerará 26 milhões de sacas. Já a Colômbia deve comercializar 12 milhões de sacas. Portanto, a posição nacional é de grande liderança.