Todos os dias, a americana Elizabeth Anderson-Sierra (29) produz até sete litros de leite materno – dez vezes mais do que o esperado para uma lactante!
Diagnosticada com hiperlactação, Elizabeth lança mão da generosidade: além de amamentar sua bebê, ela também passa dez horas diárias tirando leite para, futuramente, doá-lo a quem precisa.
Sua casa tem quatro grandes geladeiras, onde os saquinhos com leite são armazenados. “Esta tarefa é desconfortável e dolorosa, mas faz parte do ofício do amor”, conta. “Não tenho folga. Mas, ao mesmo tempo, é uma satisfação instantânea.”
Elizabeth não tem preconceitos: já destinou seu leite a homens que adotaram recém-nascidos e, também, às mulheres que perderam a mama devido ao câncer.
No início, ela sentiu dificuldades no processo. “Foi como oferecer, de graça, uma porção das pinturas da Capela Sistina: é algo que não tem preço e demanda horas de trabalho!”, relembra. “Porém, isto me traz a sensação de que estou contribuindo com minha comunidade. O leite materno é como ouro líquido: nunca deve ser desperdiçado.”
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