O tratamento humanizado se traduz em atenção e cuidado, oferecidos sob medida para cada paciente. O otorrinolaringologista Phillip Moore, natural de Barbados, faz um trabalho exemplar nesse sentido.
Após mudar-se para o País de Gales (Reino Unido) para trabalhar no hospital Ysbyty Gwynedd, o médico se deparou com uma significativa barreira idiomática. Para se aproximar dos seus pacientes – sobretudo aqueles internados na ala infantil -, Phillip dedicou meses ao estudo da língua galesa.
Demorou, mas seu esforço foi reconhecido: em julho de 2016, ele foi aprovado num exame de proficiência avançado. “Sinto-me muito tranquilo após ter passado no teste. Foi muito, muito difícil. Mas, agora, estou verdadeiramente feliz”, declarou.
Uma nação bilíngue
O País de Gales tem duas línguas oficiais, sendo possível comunicar-se tanto em inglês quanto em galês. Porém, muitos imigrantes desconhecem esse fato – ou, ainda, não têm interesse em aprender um novo idioma.
Para contornar esta situação, diversos serviços de saúde locais ajudam sua equipe a aprender galês, inclusive oferendo suporte financeiro para isso. O empenho é visto com bons olhos pelos pacientes: fragilizados, eles se sentem gratos por não precisar traduzir mentalmente tudo o que seu médico lhe diz.