Nanomáquinas já se tornaram um ramo emergente da tecnologia. Estes minúsculos robôs, equivalentes a um milionésimo de milímetro, são capazes de incríveis façanhas: obedecem a comandos e contam com engrenagens, rodas, rolamentos e eixos.
Agora, eles também podem tratar o câncer.
Na Universidade de Durham (Inglaterra), cientistas desenvolveram moléculas que gravitam rápido o suficiente para romper células de tumores malignos. Num dos testes, elas levaram entre um e três minutos para atravessar a membrana de uma célula ligada ao câncer de próstata, eliminando-a instantaneamente.
A cadeia de átomos pode ser programada para mover-se em apenas uma direção, o que aumenta sua velocidade. O ideal é que elas acelerem até atingir de dois a três milhões de rotações por segundo.
O pesquisador Robert Pal, de Durham, comenta: “Estamos prestes a completar nosso objetivo – usar nanomáquinas, ativadas com luz ultravioleta, para combater células cancerígenas. Isso inclui aquelas resistentes à quimioterapia”.
Esta seria uma ótima alternativa a métodos mais invasivos, além de aumentar a sobrevida do paciente.
Outra funcionalidade é empregar estas moléculas para administrar agentes medicinais em locais específicos do organismo. Para se ter ideia do seu tamanho diminuto, caberiam 50 mil delas num único fio de cabelo humano!
Agora, microrganismos e pequenos peixes serão utilizados como cobaias. Em breve, os testes serão estendidos a roedores.