Não foram as condições climáticas nem problemas técnicos que desviaram um voo das linhas áreas Spirit em 22 de junho. Os comissários e passageiros foram surpreendidos por uma experiência extraordinária: o nascimento prematuro de um bebê a onze mil metros do solo. O pequeno Christoph Lezcano nasceu saudável, para a felicidade de sua mãe, Cristina Penton, e seus dois irmãos.
Felizmente, havia um pediatra e uma enfermeira a bordo, que auxiliaram no processo de parto. Cristina, grávida de 36 semanas, disse que começou a sentir contrações uma hora depois de embarcar. Dez minutos após sua bolsa estourar, ela pôde carregar seu recém-nascido nos braços.
O piloto fez um pouso antecipado para que a nova família pudesse ser levada ao hospital. Ali, Cristoph ganhou seu primeiro presente: passagens grátis da Spirit para a vida inteira, que podem ser usadas no seu aniversário e dão direito a viagens com um acompanhante.
Em nota, a companhia aérea ressaltou: “É muito raro que um bebê nasça durante um voo. Porém, nossos comissários são treinados para todo tipo de emergência médica. Neste caso, também tivemos a sorte de contar com um pediatra a bordo, que proporcionou ainda mais cuidado e conforto”.
Mas afinal, gestantes podem viajar de avião?
O obstetra analisa cuidadosamente cada situação para garantir que a mamãe e o bebê viajem com segurança e tranquilidade. Geralmente, voar a bordo de um avião está liberado até a 27ª semana de gestação (exceto se a grávida tiver complicações médicas, como sangramentos vaginais, diabetes e pressão alta).
A partir daí, companhias aéreas podem, em alguns casos, negar o embarque de gestantes que estejam entre a 28ª e a 36ª semana, por risco de parto prematuro.