Na noite de 25 de maio, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) realizou a cerimônia “Homenagem pelos 50 anos de exercício da medicina”. O evento aconteceu no auditório principal da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) da PUC-SP e contou com a presença de diversos médicos da cidade que exercem sua profissão há cinco décadas ou mais.
A principal homenageada da noite foi Diana Tannos (93), que dedicou 57 anos à medicina, antes de se aposentar. Ela recebeu a honraria “Maria Augusta Generoso Estrela”, em alusão à primeira brasileira a receber um diploma de medicina, em Nova Iorque (1881).
A mesa diretiva do evento foi composta por Irene Abramovich, presidente do Cremesp; Godofredo Campos Borges, diretor da FCMS; Angelo Vattimo, primeiro-secretário do Cremesp; Ulisses Del Nero, diretor-adjunto da FCMS; Christianne Cardoso Anicet Leite, delegada superintendente de Sorocaba do Cremesp; e Samuel Simis, médico e professor da PUC, que também foi orador do evento.
Ulisses Del Nero saudou os presentes e complementou: “É uma honra fazer parte desta mesa, que homenageia os 50 anos de exercício da profissão destes médicos. Vamos ver se eu também consigo chegar [a esse marco]. Parabéns a todos”.
“A professora Diana é uma inspiração e referência para nós”, disse Godofredo Campos Borges. “É uma honra, para a FCMS, poder presenciar este momento e entregar este prêmio.”
A presidente do Cremesp, Irene Abramovich, elogiou: “O trabalho da Diana é fundamental para a medicina. Ela lecionou por mais de 50 anos e, até hoje, é venerada pelos alunos. Foi uma grande professora”. Ela prosseguiu: “Médico é médico em qualquer lugar do mundo. Enfrentamos novos desafios todos os dias. Esta é a segunda vez em que este evento é realizado na cidade. A pandemia mexeu com tudo; tivemos que criar novas maneiras para lidar com a realidade atual”.
Ao receber o prêmio, Diana agradeceu pelas palavras de carinho: “Este troféu não é apenas meu. Todos os meus alunos fazem parte disso, porque foram eles que me fizeram chegar até aqui. Além disso, [contei com] a proteção de Deus, da família e dos amigos”.
Além de Diana, outros nove médicos com mais de 50 anos de formados também foram homenageados com medalhas e certificados de honra.