O Ponto de Hoje é sobre o hábito que algumas pessoas (e empresas) têm em ser prolixas demais ao se pronunciar.
Quando se fala ou escreve além do necessário, perde-se a objetividade e criam-se dificuldades para que o receptor da mensagem a compreenda.
O Rei Luís XIV, da França (aquele, da célebre frase “O Estado sou eu”), quando procurado para inteirar-se de um problema e pronunciar-se, costumava ouvir atentamente e, ao final, simplesmente levantava-se e dizia: “Verei”.
Com isso, ele ganhava tempo para refletir e evitava falar muito, comprometer-se desnecessariamente ou decidir equivocadamente.
Além disso, com essa atitude, ele criou uma aura de mistério, poder e temor, pois seus interlocutores nunca sabiam se tinham sido corretos ou não quando levaram seus questionamentos a ele.
Outro exemplo é Winston Churchill, ainda considerado um dos maiores oradores de toda a História. Perguntado sobre como redigia seus discursos e artigos, ele explicou: “Das frases, as mais curtas; e das palavras, as mais simples”.
Portanto, ao comunicar-se, interna ou externamente, nunca perca a clareza e a objetividade. Além de fazer-se compreender melhor, as chances de errar serão menores.