Já é tendência mundial a procura dos homens por correções estéticas. De acordo com Eduardo Braga, cirurgião plástico do Instituto Braga, de Sorocaba (SP), eles estão visitando cada vez mais os consultórios. “A principal explicação é que esse tipo de procedimento está cada vez mais acessível, sendo menos censurado”, aponta.
Dados recentes divulgados pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS) indicam que pacientes homens estão ganhando espaço em um mercado outrora dominado por mulheres. Segundo a ASPS, foram realizados em 2015, nos Estados Unidos, cerca de 15,9 milhões de procedimentos estéticos cirúrgicos e minimamente invasivos, um aumento de 2% em relação à 2014.
Eduardo Braga, que também é membro da ASPS, revela que o fenômeno se reflete no Brasil. “Os homens estão realizando cirurgias plásticas e procedimentos cosméticos mais do que nunca, e, pela primeira vez, foram responsáveis por mais de 40% do total de cirurgias de redução de mama, que, no caso deles, é chamada de ginecomastia. Trata-se de um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Além disso, houve um crescimento de 35% nos procedimentos entre os homens de 2000 pra cá”, disse.