Manchas na pele exigem acompanhamento e cuidados específicos, alerta dermatologista

Pele lisa e com tom uniforme é o desejo de grande parte das pessoas que buscam uma boa relação com o espelho. No entanto, devido à exposição ao sol e a fatores genéticos e hormonais, nem sempre é possível ficar ileso às incômodas manchas que surgem pelo corpo.

Embora possam ser parecidos, sinais na pele possuem características e tratamentos diferentes. Eles podem surgir no nascimento (manchas de nascença), cujas variações são denominadas hemangiomas, manchas café com leite, nevus, manchas hipocrômicas entre outras; na adolescência, quando há piora das sardas; e na fase adulta, com o surgimento de melanoses e melasmas, entre outras.

No dia a dia dos consultórios, a procura maior é por tratamento de manchas decorrentes de exposição solar crônica – manchas marrons que podem ocorrer na face, colo e dorso das mãos chamadas de melanoses ou mancha senil -, melasma – manchas maiores e irregulares de predisposição genética e desencadeadas por alteração hormonal e exposição solar.

Segundo a dermatologista Lilian Braga, os tratamentos variam conforme o tipo de pele e a mancha. “A maioria das marcas pode ser, ao menos, amenizada, mas é sempre importante uma avaliação médica para diagnosticar o tipo e qual o melhor tratamento para cada caso”, detalha.

A especialista explica que algumas ocorrências podem sinalizar câncer, por isso a importância da avaliação do dermatologista. “É necessário um diagnóstico preciso do tipo de mancha para se fazer o tratamento adequado seja ele estético ou curativo”, aponta.

Além da questão estética, a eliminação das manchas eleva a autoestima do paciente, que, em situações mais extremas, pode até desenvolver um quadro depressivo. “O tratamento deixa a pele com aspecto mais jovial e saudável, refletindo no emocional da pessoa e em suas relações interpessoais”, recorda Lilian.

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