Marido e mulher são diagnosticados com câncer de mama

Uma coincidência raríssima marcou a história do casal William Shroder e Patty Stump. Num intervalo de um ano, ambos foram diagnosticados com câncer de mama.

A doença atingiu 1,7 milhão de pessoas somente em 2012, segundo a Organização Mundial da Saúde. Porém, desse total, apenas 1% correspondia ao sexo masculino.

Sintomas imprecisos

Identificar o nódulo mamário em homens é uma tarefa difícil. Geralmente, ele se apresenta como uma protuberância, que pode ser dolorosa ou não; pequenas rugas na pele; retração do mamilo; vermelhidão; descamação ou inchaço nas axilas.

No caso de William, notava-se uma pequena saliência próxima ao seu mamilo. A olho nu, parecia um pelo encravado. Porém, uma mamografia revelou que, ali, havia um tumor que demandava remoção cirúrgica.

Os médicos oncologistas logo realizaram uma mastectomia em William, garantindo que não houvesse reincidência da doença.

Porém, ela reapareceu – desta vez, em Patty.

Uma mamografia de rotina revelou, em 2007, que Patty também tinha um tumor maligno crescendo em seu seio. Foi necessário um extenso tratamento, incluindo sessões extenuantes de radioterapia.

“Eu e meu marido lidamos de formas diferentes com esta situação”, relembra Patty. “Ele levou tudo numa boa; até tatuou a palavra ‘CURA’, junto a um laço cor-de-rosa. Eu, por outro lado, vi isto como um fardo emocional. Contudo, William me apoiou o tempo todo.”

Por quatro anos e meio, Patty se viu livre do câncer. Mas, como todo sobrevivente sabe, este é um momento crítico: o nódulo pode voltar à tona a qualquer momento.

Numa reviravolta, Patty foi, novamente, diagnosticada com câncer. Foi um longo caminho até recuperar sua saúde. Graças à agilidade e eficácia dos cuidados médicos , esta história tem um final feliz. Hoje, o casal celebra seus 27 anos de matrimônio, além de gerenciar um restaurante e cuidar de nove filhos e 24 netos.

Cuide-se!

Recomenda-se que todas as mulheres realizem o autoexame das mamas uma vez ao mês. Após os 40 anos, a mamografia deve ser feita anualmente. Em caso de histórico familiar, um mastologista poderá indicar medidas mais assertivas para diagnosticar a doença nos estágios iniciais. Quaisquer alterações na pele dos seios – incluindo protuberâncias, caroços, enrugamento ou vermelhidão – devem ser relatadas ao seu médico.

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