Em muitos países é comum a venda de medicamentos em frascos, em vez de cartelas. O que muitos não sabem é que esta prática está intimamente relacionada a dados estatísticos interessantes.
De acordo com estudos da Universidade de Oxford, na Inglaterra, a venda de medicamentos em cartelas diminuiu em 43% os suicídios decorrentes de overdose entre os ingleses.
Segundo os pesquisadores, a tarefa de destacar comprimidos e pílulas das cartelas demanda mais trabalho e esforço do indivíduo, o que, consequentemente, desestimularia o consumo exagerado. Por outro lado, os frascos favoreceriam a ingestão dos fármacos, uma vez que seriam mais fáceis de se manipular.
Por que os frascos não caíram em desuso?
Um dos motivos mais comuns é financeiro: a indústria farmacêutica precisaria redesenhar as embalagens e investir mais em cartelas. Outra razão se deve à facilidade que pessoas com mobilidade reduzida – como os pacientes com artrite – têm para manusear frascos em vez de abrir cartelas.