Conforto é palavra de ordem na hora de comprar um apartamento. Em vez de mais metros quadrados, os brasileiros têm optado por itens de conforto e automação. A origem dessa mudança está em 2020, quando o mundo começou a passar por profundas transformações, ocasionadas pela crise sanitária da Covid-19. “Ao passar mais tempo em seus lares, as pessoas aguçaram sua percepção de conforto e qualidade”, analisa Júlio Reis, presidente da JJR Empreendimentos. “Com isso, cresce a procura por condomínios que ofereçam mais comodidades, como salão de jogos, quadra poliesportiva, bike share e sauna, por exemplo. A automação também se tornou realidade para muitos indivíduos, portanto, nossos empreendimentos já vêm preparados para integrá-la.”
Outro “legado” da pandemia, o home office, contribui para essa mudança de comportamento. De acordo com pesquisa da consultoria KPMG, 85% das empresas que adotaram este modelo pretendem mantê-lo parcialmente, possibilitando que seus funcionários trabalhem tanto presencialmente, no escritório, quanto em casa.
A JJR figura em 91º lugar no ranking INTEC, que classifica as 100 maiores construtoras do Brasil. “Subimos três posições em apenas um ano”, observa Júlio. “Nosso objetivo é alçar voos ainda maiores”, diz.
A empresa também conquistou a certificação ISO 9001:2015, padrão de alto nível que garante a sustentabilidade e eficiência em seus processos de gestão e produção e na administração de pessoal, e a certificação PBQP-H Nível A, a qual assevera o sistema de gestão de qualidade da construtora. Por meio dela, obtém-se acesso a crédito facilitado pela Caixa Econômica Federal. “A norma é exigente – para conquistá-la no nível mais alto de todos, é essencial que a empresa implemente 100% dos requisitos normativos e seja capaz de controlar, em sua integridade, todos os serviços e materiais usados em cada obra.”
Vizinhança que ofereça serviços
Júlio Reis ressalta: “Quando estão estrategicamente localizados – próximos a mercados, padarias, farmácias e centros de compras –, os apartamentos tendem a valorizar perceptivelmente. O espaço ocupado pelo empreendimento é o verdadeiro ativo. É ele que determina qual o potencial retorno financeiro, por exemplo, caso o proprietário decida por locá-lo ou vendê-lo posteriormente.”
Cenário positivo na economia doméstica
“Para quem está interessado em adquirir um imóvel, outro ponto favorável neste momento é o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) em queda”, acrescenta o presidente da JJR. “Ele somou 0,64% em janeiro, mas desacelerou para 0,48% em fevereiro, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).” Júlio prossegue: “Este indicador econômico é essencial para determinar os custos para construir e reformar. Os consumidores que optam por financiar um imóvel na planta devem se atentar a este índice. Ao contrário do que se pensa, os ajustes nas parcelas junto à construtora não decorrem de juros, mas sim do INCC. Ou seja, as parcelas variam de acordo com os materiais empregados, não com encargos financeiros.”