Ainda que a tevê e o cinema retratem afogamentos como um momento de grande desespero, a situação é um pouco diferente na vida real. É comum que os pais não percebam que seus filhos estão em perigo na piscina ou no mar.
A “Resposta Instintiva de Afogamento” impede que a pessoa tenha controle sobre seus braços e pernas. Com isso, ela não pode acenar ou nadar para se salvar. Geralmente, é impossível gritar por socorro: nosso sistema respiratório se concentra em inspirar oxigênio, deixando a fala em segundo plano.
Sem receber ajuda, o corpo pode submergir dentro de 20 a 60 segundos.
Muitas vezes, o principal sinal de que alguém está se afogando é que esta pessoa não parece estar se afogando.
Recomenda-se perguntar à criança se ela está bem. Caso ela se mantenha em silêncio, é necessário resgatá-la o quanto antes.
Afogamento atrasado
Também há casos de pequenos que engoliram uma certa quantidade de água e, somente horas depois, apresentaram sintomas.
Em 2008, Johnny Jackson sofreu uma parada cardíaca em sua cama. A água em seus pulmões não causou problemas quando ele saiu da piscina, voltou para casa ou tomou banho – mas o levou à morte antes que pudesse chegar ao hospital.