Uma equipe formada por cientistas de três países (Austrália, China e Inglaterra) desenvolveu, em laboratório, um modelo 3D de tumor de câncer de pâncreas, a partir de técnicas de bioengenharia tecidual e de células derivadas de humanos. O objetivo é desenvolver e testar tratamentos mais eficazes.
O câncer de pâncreas é um desafio para os oncologistas, porque é de difícil detecção e tem comportamento muito agressivo. A quimioterapia e a radioterapia trazem benefícios limitados. Até mesmo a imunoterapia se mostra inócua.
Até hoje, os testes pré-clínicos dependiam de culturas celulares e modelos animais, ambos em 2D. Contudo, eles não conseguiam simular as características-chave dos tumores. Além disso, as diferenças entre as espécies podiam resultar em tratamentos adequados para animais, mas não para humanos.
É por isso que o modelo 3D é uma revolução – e traz esperança para o futuro.