Lanchonete composta por autistas é um bom exemplo de solidariedade

Sensibilidade, paciência e compreensão são virtudes que a família Canoy, das Filipinas, aprendeu na prática com seu filho autista, Jose. Graças a esta experiência, seus pais e irmãos podem mostrar às outras pessoas uma nova percepção sobre este diagnóstico.

Desde sua infância, o cérebro de Jose funciona de forma diferente. Ele não consegue memorizar os planetas do Sistema Solar, nem escrever redações sobre fatos históricos. Mas sua mãe, Girlie, sempre incentivou suas demais aptidões.

Considerando que, no país, as oportunidades para autistas são extremamente limitadas, os Canoy abriram uma lanchonete e colocaram seus seis filhos à frente da sua administração.

Jose, hoje com 22 anos, atua como sócio e garçom. Amável e dedicado, ele é apaixonado pelo seu serviço. Ao observar esta reação positiva no seu filho, Girlie optou por contratar mais autistas.

Os funcionários contam com o apoio da terapeuta Josephine de Jesus, que detalha cada ação a ser desempenhada – desde qual a distância que o garçom deve manter do cliente até como preparar as receitas disponíveis no cardápio.

A equipe também conta com dois jovens adultos com síndrome de Down e uma mulher com paralisia cerebral. “Estas pessoas não tinham chances. Ficamos felizes em poder ajudá-las”, comemora Girlie.

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