“Eu gostaria que você conhecesse uma jovem mulher muito agradável.” Ao ouvir estas palavras de um amigo, o americano Alvin Mann (94) não imaginava que estava prestes a conhecer sua futura esposa.
Em 2009, ele foi apresentado à sua colega de academia, Gertrude Mokotoff (98), em Nova Iorque. Não demorou até que se tornassem inseparáveis, planejando o futuro e compartilhando sonhos e esperanças.
“As pessoas brincam sobre eu namorar uma mulher mais velha”, diverte-se Alvin. “Mas a diferença de idade nunca me incomodou. Logo de cara, nos demos muito bem.”
Gertrude foi quem decidiu dar um passo adiante no relacionamento. “Eu o pedi em casamento. Estava cansada de correr atrás dele”, conta. O enlace do casal foi realizado no último 5 de agosto, com a presença de 50 convidados, entre familiares e amigos. A noiva entrou na igreja ao som de “Somewhere Over the Rainbow”.
Emocionada, Gertrude diz: “Foi como um presente de aniversário adiantado”. Em breve, ela soprará 99 velinhas. “Não importa, é só um número. Não vamos apressar as coisas.”
Alvin também tem um olhar otimista sobre sua idade. Há uma grande diferença entre ser e sentir-se velho, acredita. “Eu e minha mulher não vemos isto como um obstáculo. Ainda fazemos tudo o que queremos nesta vida.”
Ambos são viúvos e somam sete filhos, 12 netos e sete bisnetos.
“As pessoas perguntam como nos mantemos jovens. Em partes, isso se deve à medicina; porém, o mais importante é vivermos sem preocupações. Se algo foge ao nosso controle, não nos aborrecemos com isso”, ensina Alvin. “De agora em diante, somos só nos dois, até o fim da nossa vida.”